Eu tenho linguagem.
Em algum momento de meu processo de significação do mund(outro), sinto a inevitável necessidade de me significar.
Pergunto: O que sou eu? Identidade.
A ciência não responde.
Eu tenho linguagem.
Sou capaz de ter consciência da minha própria existência. Posso significá-la.
A consciência de que existo me coloca as seguintes perguntas:
Pra que eu existo?
O que vou fazer com a minha vida?
A ciência não responde.
O suicídio é uma hipótese entre outras.
Eu faço juízos.
Eu tenho vontade.
Eu tenho desejo.
Eu tenho apetite.
Eu sou linguagem e posso acabar com a minha vida.
domingo, 29 de janeiro de 2012
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